Só pra constar
Sim, mais um ano acaba, rápido como se tivesse sido só o mês, e a gente não consegue se livrar das reflexões.
Por mais que se diga que não, que isso não importa, que é uma noite como outra qualquer, nos disfarçamos na desculpa de ser arrastado pela multidão e nos deixamos empolgar também. Posso negar, tentar me fazer de indiferente, mas mesmo que fique em casa, mesmo que não brinde, nem beije na boca, nem abrace um amigo, eu também vou fechar os olhos à meia-noite e fazer meus votos. Mesmo que eu não vista branco porque é cafona, eu também vou escolher uma roupa especial e vou me preocupar com a cor por baixo do vestido. E vou verbalizar, ainda que mentalmente, tudo aquilo que agradeço ter acontecido nos últimos 365 dias, e tudo aquilo que espero que aconteça nos próximos. Vou pensar nos erros e nas lições. no que valeu a pena e no que foi engano. Vou fazer balanços. E traçar metas.
O calendário não é privilégio da sociedade ocidental contemporânea. E negar o dia de ano novo só por que é um clichê também não é novidade para ninguém.
Façamos então todos nós o que deve ser feito hoje, pensemos na roda da vida, que tem, sim, ciclos. Todo ser humano precisa de medidas mensuráveis pra contar tudo, inclusive o tempo. O calendário é um paradigma, eu sei, mas quem disse que os paradigmas têm que ser questionados e rompidos o tempo inteiro?
Sem medo de ser piegas, eu vou passar o dia 31 de dezembro pensando no que foi 2006. Pra poder ter uma imagem clara na minha cabeça do que foram os meus 20 anos, do que foi o meu primeiro ano nessa faculdade, do que foi uma época especial por um monte de motivos. E vou desejar que 2007 seja especial também, não necessariamente mais, mas de alguma forma distinto dos outros.
Espero que todos se sintam à vontade de fazer o que importa hoje. Sem ser por convenção e sem se privar de nada por pudores. Não é nada, não é nada, mas bem ou mal é a mudança de um dígito no calendário e no talão de cheques. E que isso signifique pra cada um exatamente o que significa.
Sim, mais um ano acaba, rápido como se tivesse sido só o mês, e a gente não consegue se livrar das reflexões.
Por mais que se diga que não, que isso não importa, que é uma noite como outra qualquer, nos disfarçamos na desculpa de ser arrastado pela multidão e nos deixamos empolgar também. Posso negar, tentar me fazer de indiferente, mas mesmo que fique em casa, mesmo que não brinde, nem beije na boca, nem abrace um amigo, eu também vou fechar os olhos à meia-noite e fazer meus votos. Mesmo que eu não vista branco porque é cafona, eu também vou escolher uma roupa especial e vou me preocupar com a cor por baixo do vestido. E vou verbalizar, ainda que mentalmente, tudo aquilo que agradeço ter acontecido nos últimos 365 dias, e tudo aquilo que espero que aconteça nos próximos. Vou pensar nos erros e nas lições. no que valeu a pena e no que foi engano. Vou fazer balanços. E traçar metas.
O calendário não é privilégio da sociedade ocidental contemporânea. E negar o dia de ano novo só por que é um clichê também não é novidade para ninguém.
Façamos então todos nós o que deve ser feito hoje, pensemos na roda da vida, que tem, sim, ciclos. Todo ser humano precisa de medidas mensuráveis pra contar tudo, inclusive o tempo. O calendário é um paradigma, eu sei, mas quem disse que os paradigmas têm que ser questionados e rompidos o tempo inteiro?
Sem medo de ser piegas, eu vou passar o dia 31 de dezembro pensando no que foi 2006. Pra poder ter uma imagem clara na minha cabeça do que foram os meus 20 anos, do que foi o meu primeiro ano nessa faculdade, do que foi uma época especial por um monte de motivos. E vou desejar que 2007 seja especial também, não necessariamente mais, mas de alguma forma distinto dos outros.
Espero que todos se sintam à vontade de fazer o que importa hoje. Sem ser por convenção e sem se privar de nada por pudores. Não é nada, não é nada, mas bem ou mal é a mudança de um dígito no calendário e no talão de cheques. E que isso signifique pra cada um exatamente o que significa.
