De corpo presente, apenas
Voltei pra casa. Pelo menos teoricamente. Hoje é quarta feira, e eu cheguei segunda de manhã. Mas ainda não me sinto de volta. Continuo pensando nas pessoas que conheci em Brasília, continuo conversando com elas ou sobre elas. Meu apartamento parece devastado por um ataque de bestas enfurecidas. Continuo comendo um monte de besteiras, sem horário pra nada. Acordo e vou pra faculdade como se fosse uma novidade completa. Não consigo ficar quieta na sala. Em casa, também não tenho concentração pra quase nada sério.
Como esperado, conheci muita gente em Brasília. Me envolvi com uma porção de coisas, dormi pouquíssimo, dei vários nós no meu espírito.
Das discussões sobre design, tirei a melhor conclusão possível, de que fiz a escolha certa. Sozinha, de ressaca, numa palestra na quinta feira de manhã, tive um insight. Definiram o designer como um solucionador de problemas. Sim, eu já tinha escutado essa antes, mas ali, naquela hora, me dei conta de que era isso que me garantiria ser boa. Porque eu sempre tive crises por não me achar criativa suficiente pra começar coisas fantásticas do zero, como um artista, sempre me frustrei por só ter boas idéias a partir de outras já existentes. Mas o designer não tem que começar nada do zero. O designer está lá para observar o problema e sulucioná-lo, ou seja, ele tem um ponto de partida bem específico. e isso eu sei que faço muito bem. Talvez essa questão nem deveria entrar aqui, ela merece ser melhor elaborada em um espaço próprio, certamente, mas fica aqui pra compor o quadro da minha satifação Ndesigniana.
E como eu dizia antes, não foi só a questionamentos sobre a profissão que o Ndesign se prestou. Provavelmente essa nem foi a parte mais importante e certamente, numa interpretação imediatista, não foi a parte mais marcante. O que eternizou mesmo, como a gente fala, foram as pessoas. Sim, eu fui querendo conhecer gente, gente, muita gente, e foi o que encontrei.
Consegui encontrar quase todas as pessoas com quem falava antes, e fiquei amiga de alguns. Através deles, conheci outros e tantos outros! De fato, nas atividades do evento ficava fácil conhecer gente, mesmo sem que ninguém apresentasse. Fiz ótimos amigos, por coincidência também cariocas, por causa de uma oficina. Conheci uma galera muito animada nas festas. E também gente muito doida nas rodinhas de violão. Qualquer fila (e rolaram várias) era um bom momento pra se fazer amigos.
Pra fechar, conheci uma banda muito boa na última festa, se chama Móveis Coloniais de Acaju, e é de Brasília mesmo. Amei o som dos caras, me empolguei demais, sozinha lá na frente, comprei o cd e pedi autógrafos. Já ouvi o cd umas 10 vezes depois de ter chegado no Rio. e estou ansiosa pelo show dia 3, no Odisséia.
O Ndesign "eternizou" tanto que eu ainda não estou conseguindo pensar direito, nem falar claramente a respeito. Ainda não consegui acordar nem dormir sem estranhar o quarto, ainda que muito mais confortável que a barraca do alojamento. Muita coisa aconteceu e as lebranças vêm vindo em flashes. Meu MSN não pára.
Estive elétrica, deslumbrada, exausta, prestes a me apaixonar, ainda mais exausta e deslumbrada, com uma sede sem limites naquela cidade desértica, completamente absorta pelos acontecimentos do evento, mergulhando de cabeça naquele mar de gente, muita gente.
Tenho que começar a voltar pra casa essa semana. Voltar a ouvir outros cds além de móveis, falar com gente que não tenha nada a ver com design, sobre assuntos que não envolvam o N, voltar a ler meus livros, a estudar francês, a pensar na minha vida por aqui. E assimilar tudo o que eu adquiri em Brasília, os amigos pra conversar e sair, a banda pra ouvir e tietar, uma consciência muito mais sólida sobre minha profissão, as experimentações estéticas, os questionamentos políticos, etc etc. Me senti no lugar certo, fazendo a coisa certa. E com as pessoas certas, óbvio.
O N ainda vai render muito assunto, sem dúvidas. E ano que vem, tem R no Rio e N em Floripa, mal posso esperar...
E segue assim... o assunto se enrola e não conclui. Porque o N não é pra concluir mesmo, a gente voltou de Brasília, mas todo o resto continua fluindo. Essa vida é fluxo e eu me sinto completamente na maré. Tudo fugiu do meu controle na semana passada e agora eu continuo flutuando. Não quero esquecer de nada, queria poder tirar fotos orgânicas pra estar de novo nas situações mais importantes. A bebedeira, a festa, a arquibancada, a oficina, a batucada, o auditório, a barraca, a fogueira, a roda, o carro... Tanta coisa cheia de significado. Eternizou, mesmo. E não pára só porque a gente voltou. Acho que esse N não vai acabar nunca. Pelo menos enquanto durar esse estado de espírito.
Voltei pra casa. Pelo menos teoricamente. Hoje é quarta feira, e eu cheguei segunda de manhã. Mas ainda não me sinto de volta. Continuo pensando nas pessoas que conheci em Brasília, continuo conversando com elas ou sobre elas. Meu apartamento parece devastado por um ataque de bestas enfurecidas. Continuo comendo um monte de besteiras, sem horário pra nada. Acordo e vou pra faculdade como se fosse uma novidade completa. Não consigo ficar quieta na sala. Em casa, também não tenho concentração pra quase nada sério.
Como esperado, conheci muita gente em Brasília. Me envolvi com uma porção de coisas, dormi pouquíssimo, dei vários nós no meu espírito.
Das discussões sobre design, tirei a melhor conclusão possível, de que fiz a escolha certa. Sozinha, de ressaca, numa palestra na quinta feira de manhã, tive um insight. Definiram o designer como um solucionador de problemas. Sim, eu já tinha escutado essa antes, mas ali, naquela hora, me dei conta de que era isso que me garantiria ser boa. Porque eu sempre tive crises por não me achar criativa suficiente pra começar coisas fantásticas do zero, como um artista, sempre me frustrei por só ter boas idéias a partir de outras já existentes. Mas o designer não tem que começar nada do zero. O designer está lá para observar o problema e sulucioná-lo, ou seja, ele tem um ponto de partida bem específico. e isso eu sei que faço muito bem. Talvez essa questão nem deveria entrar aqui, ela merece ser melhor elaborada em um espaço próprio, certamente, mas fica aqui pra compor o quadro da minha satifação Ndesigniana.
E como eu dizia antes, não foi só a questionamentos sobre a profissão que o Ndesign se prestou. Provavelmente essa nem foi a parte mais importante e certamente, numa interpretação imediatista, não foi a parte mais marcante. O que eternizou mesmo, como a gente fala, foram as pessoas. Sim, eu fui querendo conhecer gente, gente, muita gente, e foi o que encontrei.
Consegui encontrar quase todas as pessoas com quem falava antes, e fiquei amiga de alguns. Através deles, conheci outros e tantos outros! De fato, nas atividades do evento ficava fácil conhecer gente, mesmo sem que ninguém apresentasse. Fiz ótimos amigos, por coincidência também cariocas, por causa de uma oficina. Conheci uma galera muito animada nas festas. E também gente muito doida nas rodinhas de violão. Qualquer fila (e rolaram várias) era um bom momento pra se fazer amigos.
Pra fechar, conheci uma banda muito boa na última festa, se chama Móveis Coloniais de Acaju, e é de Brasília mesmo. Amei o som dos caras, me empolguei demais, sozinha lá na frente, comprei o cd e pedi autógrafos. Já ouvi o cd umas 10 vezes depois de ter chegado no Rio. e estou ansiosa pelo show dia 3, no Odisséia.
O Ndesign "eternizou" tanto que eu ainda não estou conseguindo pensar direito, nem falar claramente a respeito. Ainda não consegui acordar nem dormir sem estranhar o quarto, ainda que muito mais confortável que a barraca do alojamento. Muita coisa aconteceu e as lebranças vêm vindo em flashes. Meu MSN não pára.
Estive elétrica, deslumbrada, exausta, prestes a me apaixonar, ainda mais exausta e deslumbrada, com uma sede sem limites naquela cidade desértica, completamente absorta pelos acontecimentos do evento, mergulhando de cabeça naquele mar de gente, muita gente.
Tenho que começar a voltar pra casa essa semana. Voltar a ouvir outros cds além de móveis, falar com gente que não tenha nada a ver com design, sobre assuntos que não envolvam o N, voltar a ler meus livros, a estudar francês, a pensar na minha vida por aqui. E assimilar tudo o que eu adquiri em Brasília, os amigos pra conversar e sair, a banda pra ouvir e tietar, uma consciência muito mais sólida sobre minha profissão, as experimentações estéticas, os questionamentos políticos, etc etc. Me senti no lugar certo, fazendo a coisa certa. E com as pessoas certas, óbvio.
O N ainda vai render muito assunto, sem dúvidas. E ano que vem, tem R no Rio e N em Floripa, mal posso esperar...
E segue assim... o assunto se enrola e não conclui. Porque o N não é pra concluir mesmo, a gente voltou de Brasília, mas todo o resto continua fluindo. Essa vida é fluxo e eu me sinto completamente na maré. Tudo fugiu do meu controle na semana passada e agora eu continuo flutuando. Não quero esquecer de nada, queria poder tirar fotos orgânicas pra estar de novo nas situações mais importantes. A bebedeira, a festa, a arquibancada, a oficina, a batucada, o auditório, a barraca, a fogueira, a roda, o carro... Tanta coisa cheia de significado. Eternizou, mesmo. E não pára só porque a gente voltou. Acho que esse N não vai acabar nunca. Pelo menos enquanto durar esse estado de espírito.

1 Comments:
uhhhh..
eh naum soh sou eu q entreo detalhes intimos fda minha vida na internet...
e cara vc escreve p caralho!!!
volta p rio volta!!! to com saudade!!! =D rsrs
bjaum qrida
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